Reino Unido — Um grande ataque cibernético teria atingido ontem diversas empresas no continente europeu, com destaque para o Reino Unido, Dinamarca, Espanha e Ucrânia, segundo informações do jornal britânico Daily Telegraph. Companhias, o aeroporto de Kiev, departamentos do governo, o serviço de metrô e o site do banco central da Ucrânia teriam sido os primeiros a sofrer um ciberataque na Europa ontem, de acordo com o jornal. Acredita-se que o vírus, chamado de ransomware, faz parte de um software alterado para interromper sistemas computacionais, que então exige uma extorsão em dinheiro para consertar o problema. A Maersk, uma das maiores empresas de transporte e logística da Europa, situada na Dinamarca, divulgou em seu Twitter que 17 de seus terminais sofreram o mesmo ataque cibernético que as instituições ucranianas. Na Rússia, segundo o Daily Telegraph, a gigante de petróleo Rosneft confirmou que seus servidores sofreram um forte ciberataque. O jornal El Confidencial, da Espanha, reportou que ataques de ransomware atingiram escritórios de multinacionais do país, como a Mondelez. O jornal ainda afirmou que a gigante farmacêutica norte-americana Merck também teria sido atingida pelo ataque cibernético.

Saúde
Estados Unidos — Líderes republicanos no Senado dos Estados Unidos adiaram para depois do feriado de 4 de julho a votação de uma controversa lei para acabar com o modelo de seguro-saúde atualmente vigente no país, o chamado Obamacare, aprovado no governo do ex-presidente Barack Obama, e para colocar no lugar dele uma alternativa mais conservadora. A decisão de adiar o voto foi tomada nesta terça-feira e é um reflexo das dificuldades do republicanos em conseguir votos suficientes para aprovar a medida. Por ora, os líderes do partido do presidente Donald Trump ainda não possuem votos suficientes para vencer no Senado.

Ataque
Síria — O governo da Síria negou as alegações do governo dos Estados Unidos de que estaria preparando um novo ataque químico. Ali Haidar, ministro de Reconciliação Nacional da Síria, criticou as declarações do governo americano na noite de segunda-feira sobre um alerta contra o presidente sírio, Bashar Al-Assad, sobre um novo ataque químuco. Segundo o ministro, as acusações da Casa Branca ofuscam uma nova campanha diplomática contra a Síria nas Organização das Nações Unidas (ONU). O governo russo também desmentiu as declarações do governo do presidente americano, Donald Trump.

Hitler
Coreia do Norte — A mídia estatal da Coreia do Norte descreveu a política de América Primeiro, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como o nazismo do século 21. No mais severo ataque ao republicano desde que ele assumiu o governo, a retórica estatal de Pyongyang comparou o republicano ao ditador Adolf Hitler. A política de Trump é uma versão americana do nazismo que ultrapassa o fascismo no século passado em sua natureza feroz, brutal e chauvinística, afirmou a agência de notícias da Coreia do Norte. O tom reflete a linha de endurecimento da Coreia do Norte sobre Trump após os ataques do presidente dos EUA.

Saques
Venezuela — As autoridades da Venezuela detiveram 216 pessoas por saques a 68 estabelecimentos comerciais e por outros atos de vandalismo ocorridos durante a noite passada no estado de Aragua, informou ontem a governadora dessa região central, a chavista Caryl Bertho. Caryl indicou ao canal Tves que, entre os estabelecimentos saqueados, há supermercados, adegas, farmácias, açougues, padarias, sorveterias e lojas de bebidas. Ela denunciou que grupos de choque atacaram escritórios da companhia nacional de telecomunicações, sedes de partidos, depósitos de uma prefeitura e um imóvel destinado à atividade cultural.