O prefeito Rafael Greca recebeu, na tarde desta terça-feira (18/7), o reitor da Universidade Federal do Paraná, Ricardo Fonseca, e a vice-reitora, Graciela Muniz. Acompanhados de um grupo de professores da instituição, eles apresentaram a proposta de união de acervos de pesquisa científica da universidade e da Secretaria Municpal de Meio Ambiente para a criação do que seria o maior Museu de História Natural do Brasil.

A proposta será encaminhada ao Ippuc para que sejam aprofundados os estudos. De acordo com a sugestão trazida pelos professores Luciane Maringoni, Sibelle Trevisan Disaró e Fernando Sedor, o novo espaço ficaria em um terreno da UFPR, na Linha Verde. O local é próximo ao Jardim Botânico de Curitiba. O secretário municipal do Meio Ambiente, Sergio Tocchio, e a vereadora Julieta Reis também estiveram na apresentação.

O novo museu contaria com o acervo da UFPR, do Museu de História Natural do Capão da Imbuia e do Museu Botânico Gerdt Hatschbach, que fica no Jardim Botânico. Eles trazem a ideia de uma união de esforços em um grande complexo para divulgação da História Natural e das coleções científicas, explicou Greca.

Acervo municipal

O Museu de História Natural do Capão da Imbuia já é referência para pesquisadores. Tem áreas de exposições que apresentam diversos ecossistemas e seus animais e um local reservado para a mostra de animais taxidermizados, com as aves de rapina e animais em extinção.

Na área de pesquisa científica, são desenvolvidos trabalhos de fauna, biodiversidade urbana, saúde pública e espécies bioindicadoras, além de ecologia e conservação da fauna e remanescentes florestais urbanos. O museu faz parte da Rede Paranaense de Coleções Biológicas, o projeto Taxonline. Antes pertencente ao Museu Paranaense, é de responsabilidade da Prefeitura de Curitiba desde 1981.

Já o Museu Botânico Municipal teve sua origem a partir da coleção particular de 18 mil exsicatas (plantas secas, tratadas e fixadas em cartolina, identificadas e preservadas) doada a Curitiba pelo botânico curitibano Gerdt Guenther Hatschbach. Hoje possui um Centro de Informação Botânica e um herbário com aproximadamente 400 mil exsicatas do Brasil e exterior.