De 17 a 23 de agosto o público de Curitiba vai poder conferir, gratuitamente, o Festival de Cinema da Nova Zelândia no Brasil, inédito no país. A programação do evento, que conta com nove filmes de longa-metragem, vai ocupar as salas do Espaço Itaú de Cinema no Shopping Crystal. O Festival também passará por São Paulo (03 a 09/08), Rio de Janeiro (10 a 16/08) e Belo Horizonte (24 a 30/08).

Os filmes que estarão à disposição do público brasileiro apresentam histórias inspiradoras sobre a vida e a cultura dos neozelandeses. As obras impressionam pela força dos personagens e das histórias, com produções premiadas internacionalmente, documentários, filmes baseados em fatos reais e obras de ficção.

Brasil e Nova Zelândia têm muitas semelhanças e, talvez, a mais interessante delas seja o fato de que os dois países acumulam grandes histórias, vividas por personagens aparentemente triviais e documentadas em obras cinematográficas. As obras que selecionamos para o Festival abordam essas possibilidades. São filmes que traduzem para o cinema a força dos personagens, o impacto, as contribuições e revoluções que podem ser causadas por indivíduos. Afirma a embaixadora da Nova Zelândia Caroline Bilkey.

Lançado no ano passado, o aclamado Mahana (The Patriarch) foi indicado a seis prêmios no New Zealand Film and TV Awards 2017 e é um dos selecionados para a mostra. O filme fala sobre a rivalidade entre duas famílias, que atravessa gerações até ser questionada por um jovem de um dos clãs. As particularidades e embates da relação entre avô e neto são o ponto chave do longa-metragem, baseado na obra de Witi Ihimaera.

O trabalho do escritor está também em outros dois filmes da mostra: A Encantadora de Baleias (Whale Rider) e Mentiras Brancas (White Lies). O primeiro leva às telas a história de uma garota Maori impedida de liderar sua comunidade por ser mulher. Sucesso no mundo todo, o filme rendeu uma indicação ao Oscar para a atriz Keisha Castle-Hughes, que na época das filmagens tinha 13 anos.

Já Mentiras Brancas (White Lies) fala sobre a relação de três mulheres diante de um segredo e também foi sucesso de crítica. A diretora Dana Rotberg recebeu o prêmio de melhor direção no The WIFTS Foundation International Visionary, cerimônia que reconhece o trabalho e as conquistas de mulheres do mundo todo. Na lista de exibições estão ainda os documentários Hip Hop-eration and The Ground We Won e os longas de ficção: Boy, The Dead Lands, The Dark Horse e Born to Dance.

O evento é realizado pela Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, em parceria com o Ministério de Cultura, Artes e Patrimônio da Nova Zelândia e com a New Zealand Film Commission. As exibições no Brasil fazem parte de um projeto que este ano percorre também Argentina, Paraguai, Chile, México, Cuba e Colômbia.

PROGRAMAÇÃO CURITIBA:

Quinta-feira, 17 de agosto

19h10 – A encantadora de baleias – 12 anos – 1h41min

 

Sexta-feira, 18 de agosto

19h10 – Hip Hop-eration – 12 anos – 1h33min

21h20 – Boy – 18 anos – 1h27min

 

Sábado, 19 de agosto

19h10 – Boy – 18 anos – 1h27min

21h20 – A encantadora de baleias – 12 anos – 1h41min

 

Domingo, 20 de agosto

19h10 – Born to Dance – 12 anos – 1h36min

21h10 – Mahana – 18 anos – 1h43min

 

Segunda-feira, 21 de agosto

19h10 – The Ground We Won – 18 anos – 1h31min

21h20 – The Dead Lands – 16 anos – 1h47min

 

Terça-feira, 22 de agosto

19h10 – White Lies – 18 anos – 1h39min

21h20 – The Dark Horse – 18 anos -2h04min

 

Quarta-feira, 23 de agosto

19h10 – Hip Hop-eration – 12 anos – 1h33min

21h20 – Mahana – 18 anos – 1h43min