Curitiba teve uma redução no número de homicídios nos seis primeiros deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, mas o índice não diminuíu significamente nos bairros mais violentos da Capital, a Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e o Sítio Cercado. Segundo balanço divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), foram registrados 234 homicídios na cidade entre janeiro e junho de 2016; no mesmo período deste ano, foram 176, uma redução de 24,7%.

Na CIC, foram 36 casos no primeiro semestre deste ano. Entre janeiro e junho de 2016, foram 37 registros. O Tatuquara aparece como o segundo bairro mais violento da Capital paranaense neste ano: 20 homicídios no primeiro semestre deste ano, contra 19 no mesmo período do ano passado. No Sítio Cercado, terceiro colocado, houve uma redução significativa: foram dez casos entre janeiro e junho de 2017, contra 21 nos primeiros seis meses de 2016.
Boqueirão, Uberaba, Ganchinho e Pinheirinho tiveram seis casos cada neste ano. Já Alto Boqueirão, Novo Mundo, São Braz e Caximba tiveram cinco homicídios cada entre janeiro e junho deste ano, de acordo com a Sesp. Em 30 bairros de Curitiba não foram registrados homicídios neste ano (veja tabela).

Paraná
Nos três primeiros meses deste ano, o número de homicídios dolosos (com intenção de matar) caiu 14,35% no Paraná em relação ao mesmo período de 2016. Neste ano, foram registrados 585 casos, contra 683 no primeiro trimestre do ano passado. Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) a queda foi de 29% nos três primeiros meses do ano, segundo a Sesp.
O relatório revelou que a Capital e municípios do entorno tiveram os menores índices de homicídios para o período desde que começou a série histórica, há dez anos. Em Curitiba, foram registradas 100 mortes e nos municípios vizinhos 127 casos. A RMC concentra aproximadamente 40% do total de casos de homicídios dolosos registrados no Estado.
Em 2015, o Brasil registrou 59.080 homicídios (28,9 mortes a cada 100 mil habitantes), segundo o Atlas da Violência 2017, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

 

Os dez bairro com mais homicídios em 2017

Cidade Industrial 36
Tatuquara 20
Sítio Cercado 10
Boqueirão 6
Uberaba 6
Ganchinho 6
Pinheirinho 6
Alto Boqueirão 5
Novo Mundo 5
São Braz 5

Polícia prende suspeito de morte de motorista de aplicativo de celular
A Polícia Civil de Campo Largo pode ter resolvido um crime de latrocínio, que vitimou um motorista de um aplicativo de celular no mês passado. Três homens de 18, 20 e 27 anos, foram presos na última sexta-feira, suspeitos pela autoria do crime. As prisões aconteceram em residências distintas, no bairro Francisco Gorski, em Campo Largo. A informação foi divulgada pela polícia apenas ontem.
Segundo informações policiais, o corpo do motorista foi encontrado no dia 18 de julho, próximo a uma estrada rural do município de Campo Largo, no bairro Jardim Cristo Rei, apresentando lesões na face e marcas de corda no pescoço.
No decorrer das investigações, os policiais descobriram que os suspeitos estavam em uma casa noturna de Curitiba e pegaram uma carona informal com a vítima na noite do crime.
De acordo com o delegado-titular da unidade, Cassiano Aufiero, os suspeitos e as vítimas ficaram rodando pela cidade ingerindo bebidas alcoólicas e fazendo o uso de drogas durante toda a madrugada. Em um determinado momento, houve um desentendimento entre eles e acabaram agredindo a vítima. Eles utilizaram um cadarço de tênis para enfocá-lo, além de desferir diversos golpes com garrafas de bebidas, disse.

Jovem preso é suspeito de participar de vinte assaltos ao comércio
Um rapaz de 18 anos foi preso por policiais do 13º Distrito Policial, em Curitiba, suspeito de formação de quadrilha e roubo qualificado no bairro Capão Raso. A prisão aconteceu na tarde de sexta-feira. O rapaz é suspeito de participar de cerca de 20 assaltos em comércios e residências, nos bairros Tatuquara e Umbará.
Um inquérito foi instaurado no mês de junho deste ano na delegacia para investigar uma quadrilha que estava assaltando comércios na região. De acordo com a polícia os suspeitos agem armados com pistolas e revolveres invadiam pizzarias e mercearias onde levavam celulares de clientes, dinheiro do caixa e outros pertences que tivessem valor.
Depois de um mês de investigação, dois homens de 18 e 19 anos e um adolescente foram identificados. Uma operação em conjunto com o 10º Distrito Policial foi montada para a prisão dos envolvidos. O rapaz de 18 anos trabalhava em uma vidraçaria e usava disso para escolher as residências que iria assaltar.
Durante a prisão no local de trabalho do jovem, ele reagiu criando um tumulto para tentar fugir, mas a equipe policial conseguiu conter o rapaz. Na delegacia, ele negou todos os crimes que têm envolvimento, porém foi reconhecido por várias vítimas.