Os ataques contra bancos, tão comuns nos últimos anos, registraram forte queda em 2017. Segundo o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (Sindivigilantes), entre janeiro e 8 de agosto deste ano foram registradas 100 ocorrências no Paraná, sendo 26 arrombamentos, 27 assaltos, 45 explosões de caixas eletrônicos e 2 saidinhas. No ano passado haviam sido 162 ocorrências no período, com 78 explosões de caixas eletrônicos, 62 arrombamentos e 22 assaltos. Isso representa uma redução de 38,3%.
A redução nos números de ataquea a bancos acompanham a queda da violência em vários setores, conforme o mapa do crime divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública na semana passada. Segundo o documento, os principais indicadores do crime tiveram baixa. No caso dos roubos, crimes nos quais há a utilização de violência para subtrair pertences da vítima, houve queda de 4% no comparativo com o mesmo período do ano passado, passando de 42,7 mil casos para 41,1 mil em 2017 no primeiro semestre desrte ano no Paraná.
A queda mais expressiva foi verificada nos roubos cometidos contra comércios em todo o Estado: -20,35%. Também houve queda no índice de roubos registrados em residências: -1,2%. Já nos crimes cometidos sem o uso de violência – os furtos – a redução foi de 1,24%.
No somatório, todos os crimes contra a pessoa e contra o patrimônio sofreram queda no Paraná nos primeiros seis meses do ano. Houve redução de 3% (3.161 ocorrências a menos) nos crimes cometidos contra a pessoa, entre os quais estão aqueles registros criminais cometidos contra a vida, lesões corporais e crimes conta a honra. Já nos crimes contra o patrimônio, que englobam furtos e roubos, por exemplo, a diminuição no índice foi de 2%.
O relatório mostra que em Curitiba, as queda das ocorrências também aconteceram.
Sequestros
Além dos crimes contra bancos, os casos de sequestro também registram uma temporada tranquila no Paraná. De acordo com dados do Tátio Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), especializado no atendimento de ocorrências que envolvem reféns e extorsão mediante sequestro, desde 2016 não há registros de sequestros no Paraná. Além disso, o grupo de elite atuou em nove situações de extorsão até agosto deste ano, sendo seis em 2016 e três neste ano.