A 5.ª edição do Festival Litercultura começou na noite de ontem (14), em uma Capela Santa Maria abarrotada e com gente lá fora querendo também seu ingresso (gratuito). O escritor e filósofo Vladimir Safatle foi o convidado para a tarefa – não tão fácil – de discutir Roberto Bolaño (1953-2003) em uma hora e meia na companhia do sociólogo e professor da UFPR Rafael Ginani Bezerra. O que ouvimos foi uma aula não sobre Bolaño, mas sobre o que o escritor chileno autor de 2666 eviscerou sobre a América Latina em seu percurso literário.
A América Latina é uma forma de violência para além do imaginário colonial, disse Safatle, que chamou de desterro uma das características mais fortes da escrita de Bolaño, e de nossa existência enquanto latino-americanos. O estado é uma forma de gestão do desaparecimento e da violência, mas a violência que interessava ao escritor tem forma, produz.

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