SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Para Arlindo Barreto, ex-intérprete do palhaço Bozo, o filme “Bingo: O Reis das Manhãs” leva luz sobre o seu passado.  
“Mostra quem foi aquela velha criatura, mas, infelizmente, não mostra um homem de Deus, até porque isso não vende.” A declaração foi dada ao “TV Fama”, da RedeTV!, desta quinta (17).
Barreto, que atualmente mora em Miami, nos EUA, é pastor de igreja evangélica. Ao programa, ele afirmou que o trabalho excessivo, a separação da ex-mulher e a perda de sua mãe contribuíram para o que chama de “pior período de sua vida”, no qual se envolveu com o consumo de drogas.
“Foram baques profundos que me tiraram o chão e acabei ficando sem objetivos, caindo em uma rotina de trabalho e recorri ao uso de drogas, o que foi péssimo porque elas corroem as pessoas por dentro”, disse.
O FILME 
Dirigido por Daniel Rezende —editor de “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”— e estrelado por Vladimir Brichta, “Bingo: o Rei das Manhãs” conta a trajetória de um palhaço com jeitão do famoso Bozo: mulherengo, faz sucesso na TV e é usuário de cocaína.
A obra, que estreia em 24 de agosto, também traz no elenco Leandra Leal, Tainá Müller e Emanuelle Araújo. O nome Bingo foi adotado por conta dos direitos autorais —o nome “Bozo” foi criado nos Estados Unidos, em 1946.