Na próxima segunda-feira (21), a Lua ficará entre a Terra e o Sol e projetará sua sombra sobre a superfície do planeta, num raro eclipse solar total que cruzará todo o território continental dos EUA. Por lá, a euforia é geral: a última vez que um eclipse total foi visto da parte continental do país foi há 38 anos. Do Brasil, moradores de alguns estados das regiões Norte e Nordeste poderão acompanhar o fenômeno parcialmente, sendo Macapá, no Amapá, o melhor ponto de observação entre as capitais. Os moradores do Paraná não poderão ver o fenômeno.

O eclipse parcial pode ser visto numa faixa de 3 mil quilômetros para o norte e para o sul, que inclui as regiões Norte e Nordeste do Brasil.

De acordo com as previsões, os macapaenses poderão ver a Lua cobrindo 40,9% do Sol, com início do eclipse às 16h09min e pico às 17h09min. Moradores de Boa Vista, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa e Recife poderão ver entre 30% e 40% do Sol coberto. Em Salvador, a cobertura será de 12,6%, e em Brasília, apenas 2%. Estados mais ao sul, incluindo o Rio de Janeiro, ficam fora da faixa do eclipse.

Os eclipses totais do Sol não são exatamente raros, acontecem aproximadamente a cada dois anos, mas a faixa de totalidade é estreita e curta. O último eclipse total visto do Brasil aconteceu em março de 2006, cobrindo uma pequena região do Nordeste, entre os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. E a próxima vez que o fenômeno voltará a ser visto no país será em agosto de 2045. Em 2 de julho de 2019, um eclipse total vai cruzar o Chile e a Argentina, sendo visto parcialmente das regiões Sul e Sudeste, incluindo o Rio de Janeiro. O fenômeno se repetirá em 14 de dezembro de 2020.