Embora a Prefeitura de Curitiba tenha anunciado que a Urbs estaria fiscalizando o que define como transporte irregular de passageiros na frota de táxi da cidade, inclusive com punições que variam de multa de R$ 108 até a suspensão da atividade ou o cancelamento da autorização, a União dos Taxistas de Curitiba (UTC) garantiu nesta segunda-feira (21) que permanece forte com a ação do Táxi Solidário, iniciada na segunda.

A iniciativa, que é um protesto contra o funcionamento dos veículos Uber e Cabify, proporciona viagens entre pontos específicos atendidos pelas rotas do transporte coletivo por R$ 20 para grupos de quatro passageiros no mínimo. Isso dá R$ 5 por pessoa, valor bem próximo ao da tarifa do ônibus. Cerca de 500 veículos participaram da ação, que resultou em pelo menos 200 viagens durante a manhã e a tarde de segunda-feira.

Ainda segundo os taxistas, o protesto não tem data para terminar. A ação visa conscientizar e sensibilizar a população para a situação que a classe vive, ao mesmo tempo em que busca chamar a atenção do Poder Público para a questão. Até aqui, o saldo é bastante positivo, conta o presidente da UTC.

Diálogo

A UTC protocolou no início da tarde de seguinda-feira uma solicitação com o Secretário de Finanças, Vitor Puppi, responsável pelo decreto que regulamenta os aplicativos de transporte individual de passageiros com carros particulares.

O objetivo da UTC é estabelecer um diálogo com o Secretário, segundo o presidente Eduardo Fernandes. Estamos passando por uma situação muito complicada e precisamos urgente estabelecer um diálogo com o responsável pelo decreto para que algumas coisas sejam revistas, disse Eduardo Fernandes, presidente da UTC.