A proposta de se implantar no Brasil o semipresidencialismo, um modelo no qual, apesar de haver um primeiro-ministro, o presidente mantém a força política, seria “extremamente útil para o Brasil”, declarou ontem o presidente Michel Temer, ao final de um almoço no Itamaraty oferecido ao presidente do Paraguai, Horácio Cartes, em visita oficial ao País.
Questionado se preferia o modelo português ou o francês, Temer disse que os dois são muito semelhantes. “O presidente tem uma presença muito grande”, comentou. “Não adianta instituir um parlamentarismo em que o presidente é fraco.”
“Se vai dar certo ou não, não sabemos”, disse. “Vamos alongar esses estudos para verificar qual é o melhor”, disse.