Após o enfrentamento visto em comício na terça-feira, em Phoenix, o presidente Donald Trump mudou de discurso, e pediu pela união “baseada nos valores comuns” do país, em evento de veteranos do Exército ontem. “Precisamos de espírito de união para chegar em nossos objetivos Chegou a hora de curar as feridas que nos dividem, nenhuma divisão no país é tão profunda que não possa ser curada. Não somos definidos por nossa cor, por nosso dinheiro, mas por nossos valores”, declarou o presidente, na Convenção Nacional da Legião Americana, na cidade de Reno, Nevada.
Na terça-feira à noite, Trump fez um duro discurso contra a imprensa americana e se defendeu de acusações de racismo, na esteira da manifestação violenta de supremacistas brancos que matou uma mulher em Charlottesville. Hoje, ele afirmou que jamais tolerará “atos de ódio ou terrorismo contra nossos cidadãos”. Ele ainda comentou sobre a nova política do governo no Afeganistão e que o Exército do país não será mais usado para “construir democracias no exterior”.

ALEMANHA
Postura
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, diz entender o apoio dos americanos à postura de “EUA primeiro” que elegeu o presidente Donald Trump, mas ressaltou que, no fim, isso apenas ira prejudicar o país. Em discurso num fórum organizado pelo jornal alemão Handelsblatt, Merkel disse que muitos americanos veem a globalização como uma situação em que um país lucra às custas de outros, mas sua visão própria é a de que todos podem ganhar. “Uma América que não se importa com nada mais no mundo a não ser si própria não será uma grande América”, disse.

MÍSSEIS
Fotos
Fotos divulgadas pela imprensa estatal da Coreia do Norte ontem mostram o que parecem ser projetos de um ou dois novos mísseis. Desenhos dos mísseis aparecem pendurados numa parede atrás do presidente Kim Jong-un enquanto ele visitava uma fábrica que produz motores para o programa balístico do país. Uma das fotos mostra claramente um diagrama de um míssil chamado “Pukguksong-3”, que parece ser o mais novo da série Pukguksong. A outra é mais difícil de identificar, mas era possível ler “Hwasong”.

MÉXICO
Ameaça
O ministro das Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, afirmou ontem que a ameaça feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de acabar com o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) é uma estratégia de negociação e não surpreende. “Creio que não é uma surpresa, temos escutado isso durante muitos meses, desde a campanha dele”, afirmou Videgaray em entrevista à Radio Fórmula. Na noite de terça-feira, Trump afirmou que poderia acabar com o Nafta, acordo comercial que inclui o México e o Canadá.

EUROPA
Segurança
Os ministros do Interior da França, Gerard Collomb, e da Espanha, Juan Ignacio Zoido, se reuniram ontem para discutir a cooperação bilateral na área de segurança. As autoridades fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas dos ataques da semana passada na Catalunha, no início do encontro na sede da polícia francesa, nas proximidades de Paris. Collomb e Zoido discutem um programa conjunto de capacitação para policiais na Espanha. Na terça-feira, Collomb havia dito que os dois países cooperam estreitamente após os ataques .