JULIANNE CERASOLI
LONDRES, REINO UNIDO (UOL/FOLHAPRESS) – A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) estuda formas de tornar o halo, proteção de cockpit que será introduzida na F-1 e em outras categorias de monopostos a partir do ano que vem, mais atrativo.
A entidade já liberou as equipes para que utilizem os braços de fibra de carbono para publicidade, algo que seria bastante atrativo especialmente para as imagens onboard, e o presidente da FIA Jean Todt tem, inclusive, a ideia de copiar eventos de ciclismo e usar o halo – assim como as camisetas em competições como a Volta da França -para identificar o líder do campeonato.
“Ouvi uma ideia da qual gostei: deveríamos dar ao líder do mundial um halo com uma cor especial”, disse Todt à publicação alemã “Auto Motor und Sport” no último final de semana.
No entanto, é justamente a questão do marketing que pode barrar a ideia.
CRÍTICOS
Todt demonstrou certa irritação com os pilotos que seguem reclamando da introdução do halo, que está confirmada para 2018. A maioria abaixou o tom nos últimos meses, mas ainda há algumas demonstrações de descontentamento. Romain Grosjean e Kevin Magnussen foram os que se posicionaram mais fortemente contra a novidade, e Lewis Hamilton, que deu declarações positivas, publicou em seu instagram um sinal de negativo junto da foto do novo carro da F-2, que foi apresentado em Monza.
“Só estou interessado em saber se algo vai acontecer antes que possamos fazer algo para prevenir”, argumentou.
“Quando anunciei que teríamos o halo para a Fórmula E na temporada 2018-2019, não houve críticas. O mesmo aconteceu com a introdução do halo na Fórmula 2 para o ano que vem. Isso mostra que as pessoas se acostumam.”