SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A terceira rodada da liga mais importante de futebol americano do mundo (NFL) começou na última quinta-feira (21), mas o que tem tomado a cena em campo são os conflitos entre jogadores e seus clubes com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Após as declarações de Trump, na sexta-feira (22), em que ele pedia que os donos da NFL demitissem os jogadores que protestassem durante o hino nacional e que o público deixasse de comparecer aos jogos, atletas e presidentes de times da liga protagonizaram uma série de manifestações antes e durante as partidas. No jogo entre Jacksonville Jaguars e Baltimore Ravens, todos os jogadores e o dono do Jaguars, Shad Khan, se ajoelharam durante a execução do hino americano. Khan, inclusive, foi um dos apoiadores de Donald Trump durante a disputa eleitoral e chegou a doar um milhão de dólares para a campanha. A rodada ainda promete outras manifestações. Os atletas do Pittsburgh Steelers anunciaram que permanecerão no vestiário e não irão a campo para cumprirem o protocolo. Amigo pessoal de Trump, o dono do New England Patriots, Robert Kraft, também se pronunciou contra as palavras do presidente. “Não existe um jeito maior de unificar este país do que pelo meio do esporte e, infelizmente, nada mais divisor do que a política”, disse. Declarações repercutem em outros esportes Desde o pronunciamento de Donald Trump, muitos dos principais astros das ligas americanas têm se manifestado, por meio das redes sociais, contra o presidente. São os casos de LeBron James, Stephen Curry, Kobe Bryant e até mesmo times, como o Golden State Warriors, atuais campeões da NBA. Na partida ente Oakland Athletics e Texas Rangers, no sábado (23) o catcher Bruce Maxwell se tornou o primeiro jogador da liga de basebol americana (MLB) a se ajoelhar durante o hino nacional.