A Copel Telecom lançou nesta terça-feira (17) um projeto de responsabilidade social chamado Internet Sem Bullying. A Escola Estadual Angelo Trevisan, no bairro de Santa Felicidade, em Curitiba, é a primeira a receber o projeto. Outras 10 escolas em Curitiba, Araucária, Maringá, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu vão receber as palestras até o final do ano.

A Copel Telecom é uma empresa do grupo Copel de energia que comercializa internet e soluções de telecomunicações no Paraná,

Em parceria com o Instituto Abrace, de programas preventivos e educacionais, a Copel Telecom desenvolveu o projeto com o objetivo de orientar e abordar um tema atual e importante para o público adolescente.

O cyberbullying é uma extensão do bullying e que acontece nas redes sociais e aplicativos de conversas e tem tantos danos e consequências quanto o assédio físico, diz o diretor-presidente da Copel Telecom, Adir Hannouche. Segundo ele, orientar e mostrar estes riscos é uma forma da empresa retribuir para os paranaenses a confiança que depositam nos serviços de banda larga.

Estudos mostram que 20% dos estudantes já praticaram bullying no ambiente escolar. Ainda, 42% dos estudantes sofreram alguma forma de bullying enquanto estavam online. Um em cada 4 sofreram mais de uma vez. A violência atinge alunos e educadores e desponta como uma forte causa para dificuldades de concentração e desenvolvimento.

A aluna Petrick Cardoso, 15 anos, diz que, com a palestra, aprendeu o que fazer quando alguém está sofrendo e como pedir ajuda. A gente tem que denunciar, afirmou. De acordo com o estudante Pedro Alberti, 14 anos, a dor da agressão física passa, mas a mensagem na internet não, ela é muito pior.

Para a professora Loren Reck, esse é um tema muito sério e atual e está sendo abordado de uma forma inédita pela Copel, o que auxilia os professores na sala de aula.

Diante desse quadro, a Abrace – Programas Preventivos ajuda instituições a prevenir e controlar o problema e desenvolveu com a Copel Telecom o material que será entregue aos alunos e pais. São cartilhas que contam os perigos e alertam para os sinais de que podem indicar que os filhos estão sofrendo com o cyberbullying.

O pedagogo e diretor da Abrace Programas Preventivos, Benjamim Horta, destaca a importância de se combater e prevenir também o bullying pelo ambiente virtual. Com o constante aumento do uso de smartphones entre crianças e adolescentes, o ato de bullying ganha um novo cenário, deixando de ser praticado somente no ambiente escolar e tornando-se cada vez mais frequente nos ambientes virtuais, afirmou.