ITALO NOGUEIRA E SÉRGIO RANGEL
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O Comitê Organizador dos Jogos de Londres teve as suas contas zeradas —sem lucro ou prejuízo— no final de 2013.
De acordo com o balanço do órgão, a entidade acumulou um prejuízo de 53 milhões de libras (aproximadamente R$ 220,4 milhões) até o final de 2012, mas acabou salva por ter um fundo de 78 milhões de libras (cerca de R$ 325 milhões) depositados em um banco.
Os prêmios pagos aos membros do comitê influenciaram diretamente na conta zerada dos Jogos.
Presidente executivo dos Jogos de Londres, Paul Deighton teria recebido 1,39 milhão de libras (R$ 5,8 milhões) como resultado “da entrega bem-sucedida do evento”.
Com todas as comissões e incentivos, Deighton terminou o trabalho com um montante de quase 2 milhões de libras (R$ 8,3 milhões), sendo que seu salário básico era de 720 mil libras (R$ 3 milhões). O comitê garantiu que Deighton doaria seu bônus para a caridade.
A falta de lucro deixou frustrados os executivos do Comitê Olímpico Britânico. A entidade esperava angariar um excedente de até 5 milhões de libras (cerca de R$ 20 milhões), que serviria para amenizar o deficit financeiro pelo qual passava a organização.
O comitê organizador dos Jogos de Londres foi presidido pelo ex-meio-fundista Sebastian Coe, que atualmente comanda a IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo).