Em um mundo em que a inclusão digital se dá cada vez mais cedo e para um número cada vez maior de crianças, os pais e responsáveis precisam estar sempre atentos aos passos dos menores no ambiente virtual. Para a consultora de Direito Digital do Sistema Positivo de Ensino, Patrícia Peck, a internet é uma rua gigantesca de mais de 5 bilhões de pessoas que traz excessos e perigos. A negligência, neste caso, quase sempre gera danos – alguns deles irreversíveis. É preciso um controle rigoroso para impedir que nossos filhos acabem se tornando ‘menores abandonados digitais’, sujeitos à própria sorte, afirma a especialista.

Veja as dicas que podem ajudar
1- Estabeleça regras claras (o que pode ou não fazer).
2- Vigilância dos pais é um dever – realize inspeção e monitoramento.
3- Crie perfis de acordo com a idade dos filhos, separando principalmente criança (até 12 anos) de adolescente (maior de 13 anos) em serviços como Netflix e em grupos de WhatsApp.
4 – Habilite o controle de segurança no YouTube – via browser – e dê preferência por utilizar o YouTube Kids, se for criança.
5 – Defina um horário limite para o uso da internet, para fechar a porta da casa digital na hora de dormir.
6 – Monitore a privacidade da família, digitando os nomes dos filhos em buscadores – e veja o que aparece.
7 – Ensine os filhos a proteger as informações da família (não exponha rotina, trajetos, horários, informações de viagens, quanto os pais ganham, onde trabalham).
8 – Instale ferramentas protetivas antes de dar o dispositivo à criança (antivírus e software de controle dos pais).
9 – Sempre leia os termos de uso, verificando a idade mínima dos serviços.
10 – Acompanhe quem são os amigos digitais de seu filho (jogos em rede, grupos de WhatsApp e outras redes sociais).