SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na véspera do lançamento do iPhone mais esperado dos últimos anos, a Apple anuncia receita trimestral de US$ 52,6 bilhões, valor 12% acima do registrado um ano antes. Mais da metade do faturamento, exatos US$ 28,846 bilhões, é resultado das vendas de iPhones. No total, 46,7 milhões de unidades foram comercializadas em todo mundo, 1,2 milhão a mais que no mesmo período de 2016. As vendas de iPad e de Mac saltaram quase que na mesma proporção, de 9,3 milhões para 10,3 milhões e de 4,89 milhões para 5,4 milhões, respectivamente. As vendas de computadores somaram US$ 7,17 bilhões no melhor ano da linha de produtos. O lucro engordou 19% e foi a US$ 10,7 bilhões no trimestre. No acumulado de 12 meses, está US$ 48,3 bilhões. A maior parte do negócio, porém, ainda vem das Américas, seguida pelo mercado europeu e chinês, que já representa 12% do total vendido pela Apple no mundo. O único recuo ocorreu no Japão, onde as vendas caíram 11%, com US$ 3,8 bilhões faturados de julho a setembro. É o quarto trimestre consecutivos de bons resultados. O caixa fechou com US$ 15,7 bilhões. “Também devolvemos US$ 11 bilhões aos investidores por meio do nosso programa de retorno de capital”, disse Luca Maestri, CFO da Apple, em comunicado. Nesta sexta (3) a companhia lança o iPhone X, em mais de 50 países. Nos EUA, o aparelho custa a partir de US$ 999. No Brasil, onde ainda não há data de lançamento, a versão de 64 GB de armazenamento custará R$ 6.999. A versão topo de linha, com 256 GB, custará R$ 7.799. O preço parece não amedrontar os consumidores, nem o otimismo da empresa. Para 2018, a Apple estima alcançar uma receita entre US$ 84 bilhões e US$ 87 bilhões, com margem bruta de 38,5%.