SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A atriz israelense Gal Gadot, 32, protagonista de “Mulher-Maravilha”, afirmou que só vai participar da sequência do filme se Brett Ratner, 48, for completamente excluído do projeto. A informação é do site “Page Six”, que teria entrado em contato com uma fonte da Warner Bros. A decisão foi motivada pelas recentes acusações de assédio e homofobia feitas contra Ratner.

Segundo a reportagem, Gadot quer impedir que a franquia de uma super heroína beneficie um homem que cometeu assédios. Ratner é um dos fundadores da RatPac-Dune Entertainment, produtora que ajudou a financiar “Mulher-Maravilha”. O filme arrecadou US$ 412,5 milhões só no mercado americano e se transformou no campeão de bilheteria entre títulos dirigidos por uma mulher, no caso, Patty Jenkins -a diretora está à frente da sequência. “Mulher-Maravilha 2” já é uma das apostas da Warner para 2019. O filme teve sua estreia antecipada de 13 de dezembro de 2019 para o dia 1º de novembro do mesmo ano.

ACUSAÇÕES

No início de novembro, a atriz Natasha Henstridge acusou Bratner, diretor de “A Hora do Rush” e “X-Men: O Confronto Final”, de tê-la forçado a fazer sexo oral nele nos anos 1990. Além dela, outras atrizes e modelos, como Olivia Munn e Jaime Ray Newman, também relatam casos semelhantes envolvendo ele. A atriz Ellen Page relatou, na última sexta (10), caso em que sofreu assédio sexual e homofobia quando ainda era adolescente. Segundo ela, Ratner disse para outra mulher, sobre Page, durante um evento, que “deveria fodê-la para que ela perceba que é gay”. O cineasta nega as acusações.