DANILO LAVIERI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Copa São Paulo de Futebol Júnior não terá mais a estranha regra em que um time conseguiria a classificação mesmo sendo derrotado no mata-mata. A mudança faz parte de um pacote da Federação Paulista de Futebol, que terá o torneio “mais democrático” do país com 128 em 2018, em vez dos 120 da última edição.
Eles serão divididos em 32 grupos que terão 32 sedes diferentes e os dois primeiros conseguirão classificação. No primeiro estágio eliminatório, 64 times avançam. O número de participantes cai pela metade nas fases seguintes até chegar a final.
A regra de classificar o perdedor começou em 2016 por consequência do inchaço do número de clubes e também do número de grupos, que era de 28. Como os dois primeiros avançavam em cada chave na primeira fase, 56 equipes conseguiam a classificação.
Com a sequência de eliminações, as oitavas de final tinham apenas 14 times divididos em sete jogos. Aí, neste cenário, um avançaria para garantir que as quartas de finais tivessem oito times. O melhor no índice técnico teria essa vantagem.
Pelo menos em um primeiro momento, a competição de garotos não terá times estrangeiros e vai manter a regra de poder substituir até seis atletas por partida, o que aumenta o uso do elenco. Outra novidade é que o Canindé será uma das sedes da competição. A cidade de São Paulo ficará com dois estádios como palco fixo de jogos: o outro será o campo do Nacional.
A tradição de ter a final disputada no Estádio do Pacaembu no dia 25 de janeiro, data de aniversário da capital, será mantida. Em 2017, o Corinthians foi campeão ao vencer o Batatais na decisão.
O vice-campeão, aliás, só chegou à final porque herdou a vaga que era do Paulista. A equipe de Jundiaí havia vencido a semifinal por 5 a 1, mas acabou eliminada após ter descoberta a inscrição de um atleta irregular.