Alegando ausência de provas, o Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou um processo administrativo aberto em 2015 para investigar suspeitas de tráfico de influência e acesso a informação privilegiada dentro da própria corte. Os alvos eram o presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, e o também ministro Aroldo Cedraz, e o advogado Tiago Cedraz, filho deste.
A suspeita, originada na delação do ex-presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, era que os três fariam parte de um esquema de corrupção que favoreceria a empresa em um processo relacionado às obras da usina de Angra 3.
A proposta de arquivamento foi feita pelo relator, ministro José Múcio Monteiro, e não teve votos contrários no plenário do TCU nesta quarta-feira. O relator afirmou que, de acordo com as conclusões da sindicância, há “ausência de provas e de confirmação dos supostos atos irregulares”.