RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A defesa do ex-secretário Régis Fichtner não se pronunciou sobre as suspeitas.
Quando a Folha de S.Paulo revelou o depoimento de Luiz Carlos Bezerra, operador do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), mencionando o ex-secretário, ele classificou a informação como “leviana e inverídica”.
“Régis Fichtner nunca recebeu qualquer vantagem financeira indevida de quem quer que seja. Pelo contrário, pode comprovar que perdeu patrimônio no período em que se retirou do escritório de advocacia para atuar exclusivamente no setor público”, dizia nota na ocasião.
A defesa do empresário Georges Sadala afirmou que a prisão preventiva foi decretada “sem que lhe fosse dada oportunidade de esclarecer previamente os fatos que lhe são atribuídos”.
“Georges Sadala sempre esteve à disposição das autoridades competentes. […] Na verdade, a prisão atende propósito meramente simbólico de alcançar último personagem do enredo dos guardanapos, o que se evidencia pelo próprio nome dado à operação policial”.
A reportagem não conseguiu contato com as defesas do ex-presidente do DER Henrique Ribeiro e do empresário Maciste Granha de Mello Filho.
O empresário Alexadre Accioly disse que “todas as transações [com Sadala] se deram em moeda corrente nacional, amparadas por farta documentação comprobatória”.
O ex-dono da Delta, Fernando Cavendish, não quis se pronunciar sobre o caso.