O lateral Carleto chegou nesta quarta-feira (6) ao Atlético para exames médicos. Esse procedimento era a última etapa para que o clube fechasse a contratação do jogador, que estava no Coritiba. Uma vez aprovado nos exames, ele assinou contrato até o fim de 2019. 

Para fechar com Carleto, o Atlético venceu a concorrência com a Chapecoense e também com o próprio Coritiba, que pretendia renovar com ele. Entre a proposta da Chapecoense e a do Atlético, pesou a permanência em Curitiba e a estrutura dos clubes, a despeito da Libertadores. Já entre a proposta do Coritiba para a permanência e a do rival, Carleto teve um incremento de auxílio-moradia, um aumento salarial e um prêmio em luvas se atuar em mais de 60% das partidas. 

Carleto, 28 anos, defendeu o Coritiba por empréstimo, até o fim deste ano. Ele disputou 21 jogos e marcou dois gols no Brasileirão. Além disso, virou a referência do time nas bolas paradas. Destacou-se tanto que ganhou a bola de prata do ESPN como melhor lateral-esquerdo do Brasileirão e também entrou na seleção do Brasileirão feita pelo site WhoScored. Contudo, após o fim do Brasileirão, ele já indicava que não ficaria no Alto da Glória.

Em entrevista à rádio Transamérica, nesta quarta-feira (6), o gerente de futebol do Coritiba, Alex Brasil, indicou que o clube não ficou com Carleto por causa dos empresários. Ele falou que tinha uma proposta, mas não disse que era do Atlético. Na segunda reunião (para discutir a renovação), veio com empresários. Só falei que receberia os empresários na presença dele, relatou Brasil. Na terceira reunião, com os empresários dele, começou a confusão. Um deles mostrou um WhatsApp mostrando uma proposta. Ai é leilão, e o Coritiba não iria entrar em leilão.

No Atlético, Carleto deve ter a concorrência apenas de Nicolas. Fabrício, que fechou o ano como titular, tem contrato até o fim deste ano e a tendência é que não renove. Já Sidcley, lateral de origem, vinha atuando como meia pelo lado esquerdo.