DANILO LAVIERI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Palmeiras se assustou com as condições impostas por Pablo para vestir a camisa alviverde. Embora o empresário do jogador, Fernando César, tenha dito no último domingo (10) que a negociação estivesse perto de um acerto, os dirigentes palmeirenses tratam o tema da maneira oposta.
De acordo com apuração da reportagem, as condições apresentadas e recusadas imediatamente foram as seguintes: salário de R$ 500 mil, R$ 4 milhões de luvas e 10% de comissão para o agente do jogador.
Além de tudo, o Palmeiras precisaria arcar com os 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 11,6 milhões nos valores atuais) do pagamento ao Bordeaux, da França, que detém os direitos econômicos do zagueiro. No domingo, Fernando César disse à Rádio Bandeirantes que “já estava tudo certo para o negócio acontecer”. Os dirigentes palmeirenses são unânimes ao afirmar que nada acontecerá nessas bases.
A imposição feita pelo Palmeiras para que o negócio desse certo era a de que o atleta voltasse a ser emprestado pelo Bordeaux, assim como aconteceu com o Corinthians, e que reduzisse substancialmente o seu pedido salarial.
Uma eventual chegada de Pablo ao time já adiantaria o planejamento para o meio do ano, quando Mina irá para o Barcelona. A imprensa espanhola, inclusive, diz que a ida do atleta poderia ser antecipada, mas isso não está previsto no acordo entre os clubes. Para que isso ocorra, seria necessária uma renegociação.
Nesta segunda, o Palmeiras também deve confirmar a renovação de Antônio Carlos por mais um ano. Ainda para o setor defensivo, a equipe já tem acordo com Emerson Santos, que estava no Botafogo, por cinco anos. Além dos já citados, o time tem como opções Edu Dracena, Luan e Juninho.
No planejamento para 2018, o time já finalizou os acertos com o lateral esquerdo Diogo Barbosa e com o meio-campista Lucas Lima. O time ainda aguarda o acordo com Atlético-PR pelo goleiro Weverton e espera o lateral direito Rafinha conseguir a liberação do Bayern de Munique.