Com um orçamento salarial 70% menor para 2018, o Coritiba deve apostar em soluções caseiras na luta pelo acesso na Série B. Do elenco profissional à diretoria de futebol, a nova diretoria, encabeçada pelo advogado Samir Namur, deve apostar em profissionais identificados com o clube e preferencialmente formados em casa para ajudar na reconstrução do clube

A primeira medida nesse sentido foi a confirmação de Sandro Forner no comando técnico da equipe para o próximo ano. Ex-zagueiro do clube nos anos 1990, Forner já passou pelos times sub-23 e sub-20 do Coxa e foi considerado desde o início o nome mais forte pela nova diretoria do clube por já ser um grande conhecedor da base alviverde, que deve ganhar mais espaço no time principal a partir do próximo ano.

A promessa de Namur é formar um elenco com no máximo 36 jogadores, sendo 30% deles formados na base. Atualmente, 22% do elenco (que está com 29 jogadores) é de pratas da casa.

Segundo o próprio presidente, sete jogadores que estavam no sub-20 serão promovidos definitivamente já no início da temporada, casos dos zagueiros Romércio e Thalisson Kelven e do volante Vitor Carvalho.

Além deles, jovens que ainda não tiveram oportunidades na equipe de cima e também se destacam no Campeonato Brasileiro Sub-20, no qual o Coritiba foi vice-campeão, também devem ter mais espaço no time profissional. São os casos de Julio Rusch, Gustavo Mosquito e Índio.

Além do jovem técnico e da garotada, a diretoria de futebol também deve ser comandado por um nome ‘da casa’. Com a saída de Alex Brasil confirmada, o principal nome da nova gestão para o cargo é Augusto de Oliveira, atual gerente de futebol do Coxa. Já para o cargo de auxiliar-técnico é especulado o retorno de Tchego, que já trabalhou como jogador, auxiliar e técnico interino no clube.