SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A primeira prova da segunda fase da Unesp (Universidade Estadual Paulista), aplicada neste domingo (17), dividiu as opiniões dos professores de cursinho ouvidos -enquanto alguns elogiaram o exame, houve quem tenha criticado o seu conteúdo.
Foram 24 questões, sendo 12 de ciências humanas e 12 de ciências da natureza. Já na segunda-feira (18), serão 12 questões de linguagens e códigos, além da redação.
Dos 107.753 inscritos no vestibular, 53.063 classificaram-se para esta fase. Destes, 4.930 não foram fazer a prova, ou 9,4% do total.
Marcelo Dias, coordenador do Curso Etapa, considerou a prova bem elaborada e elogiou a banca examinadora. Ele ressaltou que as questões de filosofia exigiu conhecimentos específicos -ao contrário de outras provas, em que bastava interpretação de texto- e que a de geografia foi um dos pontos mais difíceis.
Já o coordenador pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Pasinafo, afirmou que a banca foi fiel ao perfil tradicional da prova -o que, segundo ele, teria pontos negativos. “Os temas foram muito clássicos, alguns até batidos. Sem interdisciplinaridade nem outra surpresa de nenhum tipo, chega até a ser sem graça.”
A coordenadora do objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, também salientou o DNA tradicional do exame preparado pela Vunesp, mas fez uma análise positiva do seu conteúdo. “Perguntas claras e bem elaboradas, abordando temas que os professores abordam na sala de aula. O aluno bem preparado, que realmente estudou, fez a prova com tranquilidade.
Daniel Perry, coordenador do Curso Anglo, considerou a prova fácil. “Como é recorrente nas provas da Vunesp, foi uma prova acessível, o que é uma via de duas mãos: nas carreiras mais concorridas, o candidato não pode errar”.
Segundo a Vunesp, órgão responsável pelo vestibular da Unesp, as vagas serão distribuídas por dois sistemas: o Sistema Universal (3.667 vagas) e o Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (3.698 vagas). No total, serão oferecidas 7.365 vagas no vestibular de 2018.