Além dos episódios de comunicação falsa de crime e denúncias caluniosas, outro tipo de situação tem se tornado uma verdadeira dor de cabeça para a Polícia Civil: os boatos de WhatsApp. No Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), por exemplo, informações falsas ou mensagens que comprometem a reputação de terceiros já respondem por mais da metade dos procedimentos da unidade e superaram o número de casos mais graves, como investigações de pedofilia ou estelionato. 
A situação chegou a um nível tão alarmante que no ano passado a delegada do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), Iara Dechiche, chegou a ter de convocar uma coletiva para esclarecer notícias mentirosas sobre o sequestro de crianças em Curitiba e região metropolitana. Na ocasião, chegou a fazer um apelo à população para evitar preocupações desnecessárias.
Nós apelamos para que as pessoas que usam as redes sociais tomem cuidado e não passem essas mensagens para frente porque isso aí viraliza e cria pânico na população, orientou a delegada na época.