A Volkswagen apresentou no Salão de Detroit, nos Estados Unidos, a segunda geração do Jetta, que chega ao Brasil entre o fim deste ano e o início de 2019, importado do México. Agora sobre a a plataforma modular MQB, a mesma utilizada no Golf e no novo Polo, o sedã ganhou visual inspirado no cupê de quatro portas Arteon e também em modelos da Audi, como o A4. Com dianteira bem mais agressiva e vincos mais pronunciados no capô e nas laterais, o Jetta ganhou um visual mais esportivo e também cresceu, com entre-eixos subindo de 2,65 m (igual ao do Volkswagen Virtus) para 2,68 m. Além de maior espaço interno, o modelo traz chassi e carroceria mais rígidos, graças ao uso de aços de alta resistência, o que melhora a dirigibilidade. O sedã mantém o motor 1.4 TSI turbo de 150 cv de potência e 18,7 kgfm de torque, mas com nova transmissão, uma caixa automática de oito velocidades. A opção de câmbio manual de seis marchas permanece, ao menos para o mercado norte-americano. Por dentro, além de mais espaçoso, o carro ganhou bastante tecnologia, a começar pelo painel de instrumentos opcional totalmente digital, semelhante ao do novo Polo, além de teto solar panorâmico, bancos dianteiros aquecidos e ventilados e opção de sistema de som da Beats com 400 W de potência. O uso da nova plataforma também agregou recursos de assistência à condução como alerta de colisão dianteira com frenagem automática de emergência, alertas de ponto cego e tráfego traseiro cruzado, alerta de mudança involuntária de faixa e controle de velocidade de cruzeiro adaptativo.