Eu já quase não falo mais de moda masculina, mas hoje deu vontade e é também o momento deles aqui na Europa.
Os desfiles de Outono-Inverno 2018/19 já aconteceram em Milão e agora passam por Paris. É bom falar que é hora de misturar tudo. Assim como na moda feminina, a masculina cata referências de tudo que é lado. Porém, eu acredito que o que mais pega em 2018 é esse homem meio dandy, sensível, ultra ligado em rap e esporte, dentre outros, já que isso aqui é apenas um recorte, sem a pretensão de catalogar todos os homens do mundo.

As referências artísticas, o foco nos rapazes dos subúrbios que enriqueceram e avançaram sobre as grandes grifes é evidente. Não há moda hoje sem esse canal aberto. Sem a alfaiataria comportada com brilhos para evidenciar o poder daquele homem que o porta e tampouco sem uma boa logo impressa nas blusas, calças, bonés, sejam elas Gucci, Louis Vuitton ou Supreme (ou tudo junto).

O nosso homem de hoje pode ainda ser menino e usar tudo que eles veem os amigos e as amigas usarem. Ele coloca sua roupa e acrescenta uma pochete que poderia ser nossa, já que o que usamos também traz a mistura dos gêneros.
Voltam os grandes anéis, os bonés logotipados de baseball, e a obsessão por um corte de cabelo que o valorize naturalmente. O rapaz quer brincar com suas qualidades. Vamos curtir esse momento. Essa liberação. Essa necessidade de expressão. Com vocês, dois looks que amo nessa nova leva:


Intelectual, mas selvagem – Eu amo esse look da Prada. Ele é tão 70s e cheio de memórias de personagens de música e filmes da vida real estampada nos tempos que me dá vontade de ficar admirando e lembrando de boas referências culturais ligadas à moda. #MiucciaéArtista