Para a ação deste ano, o Dia de Rainha já está com a equipe de voluntários praticamente fechada. Apenas para a oferta de serviços de beleza, por exemplo, já são 40 voluntárias confirmadas. Contando ainda a parte de alimentação, saúde e bazar, já são mais de 100 as mãos amigas. Como o local em que será realizado a iniciativa ainda não foi definido (em 2017 aconteceu no abrigo LBT, da Prefeitura de Curitiba), no momento não são necessários mais voluntários.
Até a gente se organizar para atender mais mulheres e principalmente o lugar em que realizaremos a ação, que é a nossa principal batalha no momento, está sendo difícil isso. A galera quer trabalhar, mas já temos as voluntárias definidas para o dia. Mas estamos com algumas propostas para a sequência e talvez consigamos expandir a proposta, e aí sim vamos precisar de mais voluntárias, explica Aline.
A idealizadora ainda esclarece que apenas mulheres realizam os trabalhos diretamente com as mulheres. Homens também podem ajudar, mas acabam limitados a tarefas como transporte por conta da rejeição por parte delas, que possuem vidas marcadas por episódios de violência com homens.
Eles podem trabalhar, mas de outra maneira. É que entre essas mulheres (em situação de rua), os homens não são bem aceitos, até porque todas elas, 100%, possuem histórico de violência por parte de homens. Então preferimos preservar elas.