O ex-ministro Antonio Palocci pediu ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região para ser interrogado novamente. A defesa de Palocci afirma que o petista quer cooperar na elucidação dos fatos criminosos.
A cooperação espontânea – ainda que nesta fase – pode ser extremamente relevante, vez que eliminará qualquer tipo de dúvida sobre a tese acusatória, viabilizando que a síntese decisória seja inquestionável e induvidosa, solicitou a defesa
Palocci está preso desde setembro de 2016. Em junho, foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Palocci foi acusado de envolvimento no pagamentos de US$ 10 milhões em propinas, referentes a contratos do Estaleiro Enseada do Paraguaçu – de propriedade da Odebrecht – com a Petrobras, por intermédio da Sete Brasil. O dinheiro, segundo a Justiça, foi pago ao marqueteiro do PT, João Santana.