VINICIUS CASTRO RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Lucas Paquetá é destaque do Flamengo desde a reta final da última temporada. O ano de 2018 começou e o jovem de 20 anos mantém o encantamento junto aos torcedores. Ele se transformou em uma autêntica “mina de ouro” da equipe. Dentro de campo, Paquetá tem funcionado em diversas funções. Atualmente, o atleta joga mais recuado, como uma espécie de segundo volante. Contra o Botafogo, por exemplo, ele comandou as ações do time no meio de campo. Marcou, criou e até acertou o travessão em uma bela cobrança de falta. Imaginá-lo fora do time titular do Flamengo é algo absolutamente distante. O técnico Paulo César Carpegiani está satisfeito com o futebol do jovem. Tanto que Willian Arão nem sequer tem garantida a volta na posição em que os torcedores se acostumaram. Como primeiro volante, a escalação já está descartada. “Ele precisa se recuperar primeiro e terá a mesma oportunidade que os demais. Não o vejo como primeiro volante”, disse Carpegiani. Está claro para o comandante que o meio de campo ideal tem Cuéllar, Lucas Paquetá, Diego, Everton Ribeiro e Everton. O fato de Paquetá funcionar em posições distintas o coloca como uma peça rara do elenco e da qual se torna inviável abrir mão. Em paralelo, as boas atuações aumentaram de forma considerável o interesse dos clubes europeus no jogador. Com contrato até 31 de dezembro de 2020, Paquetá tem uma multa rescisória de pouco mais de R$ 120 milhões. O Flamengo não aceita negociá-lo por menos que o valor estipulado, mas já imagina que uma transferência possa se concretizar ao final de 2018. Enquanto isso, o objetivo é valorizá-lo ainda mais e aproveitar ao máximo o seu talento. Além dos aspectos conhecidos, Paquetá motiva os torcedores pela entrega em campo, algo considerado raro em um passado recente. É através de um menino de 20 anos que o Flamengo tem a sua maior aposta na temporada. Dentro e fora de campo.