SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dia após a renúncia do então presidente Jacob Zuma, Cyril Ramaphosa foi escolhido pelo Parlamento da África do Sul nesta quinta-feira (15) para assumir a Presidência do país até o fim do atual mandato, em 2019. O pleito foi boicotado pela oposição, que exigia a dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições, e contou apenas com Ramaphosa como candidato. O presidente eleito era vice de Zuma. Os dois protagonizam uma queda de braço desde dezembro, quando Ramaphosa venceu a disputa para substituir o ex-presidente no comando do CNA (Congresso Nacional Africano), partido que dirige a África do Sul desde o fim do apartheid, em 1994. Zuma, 75, enfrenta uma série de acusações de corrupção. Sua ligação com a família Gupta, acusada de subornar autoridades em troca de contratos públicos, também é alvo de escrutínio. As investigações levaram o seu partido a deixar de apoiá-lo e exigir sua renúncia.