BRUNNO CARVALHO E VANDERSON PIMENTEL
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Renan Barão está de volta aos pesos galos. Vivendo fase complicada desde que perdeu o cinturão da categoria em 2014 para TJ Dillashaw, o brasileiro tentará recuperar o prestígio de outrora no UFC Orlando, que vai acontecer no próximo sábado, nos EUA.
Para a luta contra Brian Kelleher, no último combate do card preliminar, o potiguar resolveu fazer uma grande mudança. Pupilo de André Pederneiras na Nova União, Barão optou por fazer toda a sua preparação para o duelo na American Top Team, academia localizada na Florida, onde treinam atletas como Tyron Woodley, Junior dos Santos e Amanda Nunes.
Em entrevista ao UOL Esporte, o brasileiro, que também já se aprimorou no Arizona, vê no ‘intercâmbio’ uma melhora em todas as artes marciais praticadas. “O MMA é um esporte completo, temos que aprender todo dia uma coisa nova. Se for para aprender, sempre será bem-vindo.”
Brian Kelleher vai para a sua quarta luta pela organização. O americano, que tem 18 vitórias e 8 derrotas em seu cartel, vem uma vitória acachapante por nocaute contra Damian Stasiak.
Respeitoso com o adversário, Barão já escolheu qual caminho deverá tomar para voltar ao caminho das vitórias no UFC, após ser derrotado em seu último duelo pelo jamaicano Aljamain Sterling em luta de peso combinado.
“Ele é um atleta bem completo, assisti as últimas deles. Troca bem, mas não tem um chão tão apurado, a maioria das derrotas foram por finalização. Então acho que é um caminho para eu vencer a luta”, revelou.
Com apenas 31 anos, Renan Barão perdeu quatro de suas últimas seis lutas. Apesar do recente histórico negativo do lutador, que ostentou o título de campeão dos galos por quase 2 anos, Barão afirmou que sua autoestima não baixou.
“Tenho motivação todo dia, já nasci com isso. As pessoas que estão comigo acreditam em mim”, garantiu.
Fora do ranking da categoria, Renan quer dar um passo de cada vez para disputar o título mais uma vez. “Não sei uma vitória onde vai me deixar (no ranking), mas quero fazer quantas lutas forem necessárias para voltar.”