SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura da gestão João Doria (PSDB) diz que, ao rescindir o contrato com o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, “apenas formalizou uma decisão que já havia sido tomada na gestão passada, que suspendeu o projeto por falta de recursos”. A secretaria afirma, no entanto, que o “estudo desenvolvido pelo arquiteto não está descartado e que poderá ser implantado a qualquer tempo, pois o que foi produzido não está perdido”. Nabil Bonduki, secretário de Cultura da gestão Haddad (PT), afirma que o projeto de Mendes da Rocha não havia sido descartado pela administração passada. “Estava apenas suspenso”, diz. “O equivoco foi a atual gestão decidir romper o contrato.” Bonduki afirma que a suspensão da contratação não ocorreu por falta de recursos. “Não sei como foi justificado oficialmente, mas não era uma questão de verba”, diz. “A situação financeira da prefeitura era difícil, mas valor não era estrondoso. Talvez fosse complicado fazer a obras naquele momento, mas o projeto era possível.”