BRUNO BRAZ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A reapresentação do Vasco nesta sexta-feira (23), após a eliminação na Taça Rio para o Botafogo, foi marcada por reunião entre a diretoria e o elenco. Em pauta, os três meses de salários e outros vencimentos em atraso.
Os dirigentes mais uma vez deram explicações e passaram um posicionamento de quando conseguirão dar um alívio financeiro aos atletas. A expectativa é a de que o clube receba nos próximos dias cerca de R$ 5 milhões referentes ao mecanismo de solidariedade da Fifa da venda de Philippe Coutinho do Liverpool (ING) para o Barcelona (ESP). Tal valor conseguirá pagar ao menos uma folha.
Um dos principais fatores que motivaram a reunião foi a insatisfação demonstrada por Riascos após fazer um gol sobre o Botafogo e não comemorar. O atacante ficou descontente com a promessa não cumprida de pagamento de parte dos salários.
O zagueiro Erazo, que chegou este ano por empréstimo do Atlético-MG, passou um voto de confiança para a diretoria. “Nosso grupo é tão bom que a gente só pensa em campo. Obviamente é importante para nós receber. A diretoria nos deu uma satisfação, passou tranquilidade. Estão fazendo o melhor”, disse.
O Vasco deve os vencimentos de dezembro e fevereiro, além do 13º, férias e direitos de imagens para alguns jogadores.
Desde que a nova diretoria assumiu, ela conseguiu pagar duas folhas tendo a ajuda de empréstimos do empresário Carlos Leite. A última folha paga foi priorizada para janeiro ao invés de dezembro numa forma de valorizar o elenco de 2018.