FÁBIO ALEIXO E IGOR GIELOW
MOSCOU, RÚSSIA (FOLHAPRESS) – Ruas interditadas, detectores de metais, cães farejadores e um batalhão de policiais. 
A rígida segurança e alguns problemas tecnológicos marcaram o último teste do estádio Lujniki antes da abertura da Copa, em 14 de junho, entre a Rússia e Arábia Saudita.
No caminho para o estádio antes da partida, diversos homens das forças de segurança já ocupavam estações de metrô, principal opção escolhida pelos espectadores.
Nos arredores do Lujniki, eram batalhões trabalhando para garantir a ordem.
Dentro e fora do estádio, atuaram também os voluntários que estarão em ação na Copa do Mundo. Desde os que sinalizavam o caminho para os torcedores aos que auxiliavam no trabalho dos jornalistas.
Fora do estádio, a sinalização era praticamente toda em russo.
Apesar do frio, as arquibancadas do Lujniki ficaram bem ocupadas -o público oficial não foi divulgado, mas a organização estimava cerca de 60 mil espectadores em 81 mil assentos disponíveis.
A maioria dos torcedores, porém, começou a deixar o local quando faltavam 15 minutos e a seleção russa não esboçava qualquer tipo de reação.
O escoamento do público aconteceu sem maiores dificuldades e desta vez quem estava no anel superior não teve de esperar para deixar o estádio. No primeiro teste, entre Rússia e Argentina no ano passado, foram cerca de 40 minutos parados nas arquibancadas esperando a liberação.
Menos de dez minutos após o apito final, todos os espectadores já haviam deixado as tribunas.
O que não funcionou bem foi o serviço de internet. A reportagem e outros jornalistas tiveram muitas dificuldades para ter uma conexão estável durante o jogo. O serviço de Wi Fi gratuito oferecido ao público também teve falhas.
O sistema de som foi melhorado ao longo do jogo após um início com volume muito alto. Anúncios foram feitos em russo, inglês e português.
Apesar dos pequenos deslizes, o Lujniki mostrou que está pronto para receber a Copa. Até lá, não abrirá as portas para mais nenhum jogo de futebol.