Poder levar seu cachorro na casa dos amigos no final de semana não tem preço. Ainda mais a minha que passa tanto tempo longe de mim durante a semana. As crianças são as que mais gostam da visita. Sorte, que desde cedo, eu acostumei a minha poodle com o pequenos. Socializar é a ordem!

Aos dois meses de idade, a Bebel chegou em casa no colo da pequena Eduarda, na época com três anos. E assim aprendeu desde sempre a conviver com a criançada. Uns apertões fazem parte desta amizade. É só cuidar que as duas espécies acabam se entendendo. Consegui registrar este momento especial. A segundos de uma lambida.

Assim a Bebel faz às vezes de baby sitter canina. Talvez um sossego para os pais. Uma brecha para colocar a conversa em dia com os amigos. Acontece quando a visita é na casa da Larissa, 7 anos,  e Mariana, 3. É folia garantida.

 

O único problema para mim, ou melhor para a Bebel, são aqueles casais que não têm filhos, apenas cachorros. Nesta parte eu falhei. Nenhum contato com outros cães. Apenas na rua, aquela cheiradinha básica e só. O problema fica maior ainda se os cães são filhotes. E não é que dois casais de amigos estão nesta fase. Filhote em casa para desespero da Bebel.

A daushund Julia e a cocker Rúbia estão em plena atividade. Querem brincar. Mas quase aos quatro anos, a jovem senhora, já quer sossego. Tudo bem, o jeito é ficar no colo. Posso dizer que nestas ocasiões ela até fica igual a uma criança contrariada, emburrada até a hora de ir embora.

O bom é que depois de muitos encontros, alguns desastrosos, acho até que uma nova amizade está surgindo por aí. Mas é claro, sem exageros, o lance da Bebel é brincar com as crianças. Ela se identifica.