Resgate foi feito após pagamento de R$ 100

Escuto espantada a história do sumiço da Belinha, poodle toy da família Matta. Na verdade, a cachorra, na época filhote, foi levada quando aproveitada o sol no jardim numa manhã de inverno. Ao notar a ausência da mascote, a família teve informações na vizinhança que a mesma foi vista carregada por um homem em direção a uma das maiores favelas de Curitiba, próxima a um bairro de classe média alta.

Foram espalhados cartazes e rapidamente entraram em contato com a família. Soube-se que  a cachorra  foi dada como pagamento a três pedras de crack. A mulher que estava com a Belinha exigiu R$ 100 para devolver. Prontamente atendido pela família, que para preservar a segurança da bichinha preferiu não chamar a polícia.  Belinha, da cor preta e com laços vermelhos imensos, foi rapidamente reconhecida.

Acostumada com água filtrada, a suculentos pedaços de costelinha e ao merecido descanso no tapete persa da sala de estar, a pequena passou dois dias em lugar insalubre, o que a deixou traumatizada.

Após algumas sessões de acupuntura, Belinha recuperou-se do estresse. A família instalou um circuito de câmeras e o descanso da poodle passou a ser monitorado de qualquer parte da casa.