Quando o João chegou por estas bandas, o gato Pudim já vivia suas aventuras pelas ruas da cidade. Hoje, o felino, de dois anos, tem passado mais tempo em casa “pajeando” o bebê, o que inclui umas visitas sorrateiras ao berço do pequeno.

“Ele é um gato muito manso e rueiro, apesar de ser castrado. É daqueles gatos que quando chega uma visita em casa, a primeira coisa que ele faz é pular no colo da pessoa para pedir carinho”, conta a Stefânia.

Orfão de uma ninhada de cinco gatinhos, Pudim teve sorte ao ser adotado pela família da Stefânia, que dá exemplo desde cedo para a prole e providenciou a adoção dos irmãos do Pudim. Além do filho caçula, João, a mais velha Giovanna tem a companhia da cadela Lola, uma Golden Retriever, de 3 anos, e da gata Didi, de 13.

Stefânia desfaz aquele mito das gestantes em pânico com possibilidade de se contaminarem com os gatos. “Como tenho as vacinas e os vermífugos dos animais em dia, não mudei em nada a minha rotina de cuidados com eles durante a gravidez. Fiz os exames do pré-natal e sempre lavei bem as mãos depois de limpar a caixa de areia dos gatos”, explica.

Com a chegada do João alguns cuidados foram necessários. “Tomo mais cuidado com o Pudim porque ele fica o tempo todo junto ao bebê, mas o cuidado é por causa da higiene. O Pudim fica muito tempo na rua do condomínio e andando pelos quintais, e mesmo gatos serem animais bem higiênicos, não tem como voltar limpo pra casa. Estou tendo o cuidado de passar o anti-pulgas e sempre coloco um pano para proteger o berço do João porque o Pudim adora entrar lá escondido”, diz a mãe zelosa.

“Fui criada com animais e quis que a Giovanna e agora o João também pudessem ter essa oportunidade. As crianças têm um excelente companheiro, aprendem a ter mais responsabilidades e são mais carinhosas com animais de estimação”, acredita.