O caso do Rio de Janeiro, em que o noivo agrediu uma cachorra bulldog, e foi descoberto com uma câmera escondida, despertou a raiva de milhares de internautas e protetores. Quem mais sofreu, além da cachorra, deve ter sido a tutora, que estava prestes a se casar com o agressor. Na verdade, um criminoso. Imagino que deve ter sido pior que uma traição.

Eu já me abalei por muito menos que isso. O rapaz disse que a minha poodle, meu xodó, dona da casa com o circulação livre por todos os cômodos teria lugar garantido na área de serviço do novo apartamento dele! Opa, pera lá. A bichinha não está a fim de ser a melhor amiga da máquina de lavar roupas. Então, preferimos – nós duas – nos manter no nosso “cafofo” ao lado do estádio barulhento.

O maior absurdo neste último mês foi ouvir de um homem que trabalha comigo que não havia mal em o atendente da cia. aérea oferecer outro cachorro no lugar do animal que foi perdido durante o embarque. Oi? Encerrei a conversa. Com algumas pessoas é melhor não discutir assuntos do tipo política, religião, futebol e agora nosso amor pelos animais de estimação.

Pet_Touche

Segurança à vista

Por falar em segurança, um projeto de lei está em análise e pode obrigar pet shops a colocar um circuito interno de monitoramento para que os tutores acompanhem a prestação de serviços. O Pet Touche, que inaugura neste mês uma unidade no Cristo Rei, deixou tudo à vista com vidros transparentes. De todos os pontos, pode-se ver os animais. Do banho à tosa. Achei a ideia interessante. Mas é melhor não ficar com o nariz grudado no vidro. Os bichinhos adoram fazer pirraça na frente dos tutores. Aproveite o espaço e observe de longe.

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