Scooby Foto: arquivo pessoal

Ele conseguiu a proeza de completar 21 anos de idade. Parece pouco, mas se tratando de um cachorro, mesmo de porte pequeno, isto é algo surpreendente. O poodle Scooby é o orgulho e xodó da família Nalini, que vive em Santo André, no ABC paulista, região berço do movimento sindical do Brasil.

A colega de turma do curso de Jornalismo sempre falava nele. Mas isso faz pelo menos uns 15 anos, nos tempos da Universidade, na Mooca, em São Paulo. Quando soube que o Scooby continuava firme depois de tanto tempo, além da surpresa me interessei em saber quais os segredos da vida longa. Afinal, tenho uma poodle (foto abaixo) que está prestes a completar oito anos.

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Bebel: muita vida pela frente

Mais surpresas vieram. Scooby contraria tudo que é dito pela Medicina Veterinária. Não foi castrado e não é alimentado exclusivamente com ração. Pode isso? Costuma comer até salmão. Cardiopata, com deficiência auditiva e visual, Scooby conta com a vigília atenta da tutora. Dedicação e amor fazem parte desta receita, que inclui muitos gastos com medicação e consultas frequentes ao veterinário, além de limpezas dentárias.

Dá para concluir que cães vivem muito e responsabilidade e dedicação só aumentam em virtude disso. Ter um animal de estimação requer além de muito amor, tempo e paciência para os cuidados, principalmente, na velhice. Não esqueça que o que vale para um animal não significa o melhor para os outros. Castração, alimentação balanceada e atividades físicas são importantes para saúde do seu pet. Que ele seja tão amado e viva tanto tempo quanto o Scooby!

Dicas para viver mais – Rita Rocha, coordenadora do Hospital Veterinário da PUCPR, recomenda em relação à alimentação, escolher ração adequada para a idade do cão. “Não dar alimentos gordurosos, muito temperados e doces. Tomar cuidado com snacks, pois alguns possuem muitos conservantes e aditivos”, alerta. Passar por consulta veterinária pelo menos uma vez ao ano e fazer higiene bucal periódica.