Com CNE

Marco Franzato até os 16 anos havia cursado apenas o ensino fundamental. Sua principal ocupação era ser boia-fria, colhendo café no interior do Paraná ao lado do pai.

Quando uma forte geada destruiu as lavouras da região, a família se mudou para Cianorte em busca de emprego. Conseguiu, com o padrinho, uma vaga como ajudante em um escritório de contabilidade. Depois de voltar aos estudos e já casado, Franzato decidiu abrir uma confecção com ajuda da mulher e de alguns amigos, apostando no seu tino como administrador, no bom gosto da esposa e nas habilidades da cunhada, que era modelista.

A empresa nasceu com o dinheiro da venda de um automóvel Monza, ano 91, em 1993, único bem que Marco Franzato, fundador da empresa, possuía na época. Com os cerca de US$ 8 mil que levantou com a venda, comprou os primeiros tecidos utilizados pela confecção. E em 2010, dezessete anos depois, sua grife registrava um faturamento de R$ 250 milhões.

O primeiro salão que alugaram tinha 80 metros quadrados. Hoje, o Grupo Morena Rosa possui quatro marcas. E é lembrada por oito em cada dez mulheres das classes A e B, de acordo com o instituto de pesquisa Datafolha.

Atualmente, já tem planos traçados até 2020, quando pretende transformar o grupo em sociedade anônima e deixar a gestão, delegando-a para profissionais. Hoje, o executivo criou o Instituto Morena Rosa de Desenvolvimento Humano em 2006, em Cianorte, cidade onde tudo começou e que abriga a sede do grupo.

 

Crédito da foto: Divulgação.