Empresas com propostas inovadoras, que poderão surgir do trabalho conjunto de profissionais autônomos (coworking) que terão a oportunidade de atuar de forma compartilhada e colaborativa com pessoas de outras áreas nos laboratórios de fabricação, os fab labs.”

 

Nesta campanha para a prefeitura de Curitiba, foram muitas promessas e propostas, entre elas várias na área do empreendedorismo. A coluna People S/A levantou todos os compromissos feitos na área, pelo candidatado eleito, Rafael Greca, que promete uma prefeitura desenvolvedora da cultura do empreendedorismo em Curitiba.

Segundo o novo prefeito eleito, serão criados colegiados com toda a sociedade civil organizada, empresários, comerciantes, prestadores de serviço, universidade, associações.
Esses colegiados, em conjunto com a prefeitura, irão diagnosticar o perfil de cada uma das 10 regionais da cidade, para fomentar o empreendedorismo, incentivar o crescimento das empresas da área de tecnologia e as diversas atividades estabelecidas, privilegiando as vocações regionais. “Iremos fortalecer os negócios, focar na capacitação da mão de obra adequada a cada região e gerar emprego”, falou inúmeras vezes Rafael Greca.

Confira as ações que compõem o programa Curitiba Empreendedora, do prefeito eleito, para cobrar depois:

 

1 – Modernização do ISS Tecnológico
Essa ferramenta consiste na renúncia fiscal de parte do ISS pela prefeitura para que as empresas, de todos os tipos, possam investir em equipamentos e capacitação, que permitam o desenvolvimento das mesmas, a contratação de empregados, melhores condições de competitividade, o crescimento e o fortalecimento da economia local.

Os projetos aprovados pagam 2% de ISS, em vez de 5%. A diferença deve ser, necessariamente, reinvestida no desenvolvimento tecnológico, na modernização da empresa, no treinamento dos colaboradores e na abertura novas vagas. Empresas que, por exemplo, utilizam softwares desatualizados, o que as impede de participar de algumas licitações e as deixam menos competitivas, poderão investir em softwares originais e equipamentos mais modernos.

A lei do ISS Tecnológico já existe, mas será modernizada. Para aplicar a lei, a prefeitura precisa prever no seu orçamento, a cada ano, os recursos que serão renunciados para que as empresas interessadas apresentem seus projetos, passem pela avaliação da comissão que analisa cada projeto e possam começar a desenvolver-se. A prefeitura vai prever em 2017 para que possa aplicar o ISS Tecnológico em 2018. Outro resultado positivo, se for cumprido, é que estas empresas que participarem do ISS Tecnológico vão fomentar o desenvolvimento do comércio local de tecnologia.

Ao movimentar a economia e gerar renda para quem trabalha e crescimento para quem quer empreender, a prefeitura garante os tributos para o Município, que são necessários para que a cidade ofereça os serviços de qualidade que a população de Curitiba precisa. Isso incentiva um círculo virtuoso. Dentro da cultura do empreendedorismo em Curitiba, outros incentivos fiscais poderão ser oferecidos para novas empresas que queiram se instalar em regiões da cidade nas quais a prefeitura pretenda promover o desenvolvimento, sendo a equipe do prefeito eleito.

Uma dessas regiões compreende os bairros São Francisco e Rebouças, onde Greca pretende instalar o Vale do Pinhão. Lá, a prefeitura vai incentivar a instalação de empresas de tecnologia, entre outras atividades, para que elas ocupem os imóveis que, hoje, estão vazios, subutilizados ou até abandonados. O Vale do Pinhão é para empresas novas, de gente nova que quer empreender. Os donos desses imóveis, que os mantêm fechados atualmente, serão procurados para alugar ou vender esses imóveis para empresas interessadas em abrir o seu negócio.

As empresas instaladas nesses locais terão incentivos, como isenção parcial de ISS (de 5% para 2%), redução do IPTU ou isenção de IPTU por 10 anos e isenção do ITBI.  Tudo isso está previsto em lei, a lei do Programa Curitiba Tecnoparque.

Enquanto incentiva o desenvolvimento econômico, Greca falou que vai requalificar estas regiões da cidade, renovar áreas que estão, em parte, abandonadas pela prefeitura e pelos proprietários dos imóveis.
Segundo ele, também será incentivada a ocupação de imóveis para que mais de uma empresa possa usar o mesmo espaço. Jovens criativos e empreendedores poderão trabalhar em imóveis compartilhados e morar por um tempo nestes espaços coletivos, enquanto desenvolvem seus projetos, suas ideias, contribuindo, assim, para o crescimento da cidade. É assim que esses dois bairros serão o berço de novas startups, empresas com propostas inovadoras, que poderão surgir do trabalho conjunto de profissionais autônomos (coworking) que terão a oportunidade de atuar de forma compartilhada e colaborativa com pessoas de outras áreas nos laboratórios de fabricação, os fab labs.

A escolha desses dois bairros tem tudo a ver também com a proximidade com a universidade. A ideia é que esses polos de desenvolvimento estejam em regiões que precisam ser desenvolvidas do ponto de vista urbanístico, que reúnam empresas novas de tecnologia, entre outras áreas, e que aproveitem a vantagem de estar próximo das pessoas da academia.

O Tecnoparque também vai contribuir para o desenvolvimento de diferentes regiões da cidade, áreas com localização estratégica, infraestrutura, transporte, sistema viário e com disponibilidade de imóveis, disse Greca.

Algumas áreas já estavam previstas na lei, que será modernizada e atualizada. Outras serão incluídas pelo prefeito eleito, como o São Francisco e o Rebouças. A ideia é que os incentivos do Tecnoparque sejam levados à região da Linha Verde, eixos das avenidas Marechal Floriano Peixoto, Comendador Franco, BR-277 (próximo aos campi Jardim Botânico e Politécnico, da UFPR), região da Praça Eufrásio Correia – todas áreas onde a cidade precisa ser requalificada.

As empresas do novo Tecnoparque estarão vinculadas a universidades próximas
E nas atividades econômicas regionais geradoras de renda familiar e de emprego, a prefeitura vai desburocratizar para facilitar a vida destes empreendedores. Estes negócios precisam estar na legalidade para que tenham facilidade para abrir conta bancária, tomar pequenos empréstimos, oferecer facilidades aos clientes, como pagamento com cartão, expandir o seu negócio, garantindo a renda familiar e gerando novos empregos.

A prefeitura também vai estabelecer parcerias com agências de fomento que possam auxiliar esses negócios para que sejam expandidos, com linhas de crédito e microcrédito para sua consolidação, com taxas de juros adequadas à necessidade e à realidade de cada empreendedor.

As empresas instaladas nesses locais terão incentivos, como isenção parcial de ISS (de 5% para 2%), redução do IPTU ou isenção de IPTU por 10 anos e isenção do ITBI.

 

“Uma dessas regiões compreende os bairros São Francisco e Rebouças, onde pretendemos instalar o Vale do Pinhão. Lá, a prefeitura vai incentivar a instalação de empresas de tecnologia, entre outras atividades, para que elas ocupem os imóveis que, hoje, estão vazios, subutilizados ou até abandonados. O Vale do Pinhão é para empresas novas, de gente nova que quer empreender. Os donos desses imóveis, que os mantêm fechados atualmente, serão procurados para alugar ou vender esses imóveis para empresas interessadas em abrir o seu negócio.”

2 – Reestruturar a capacitação empreendedora

a) Readequar programas de capacitação para a qualificação de empreendedores visando a abertura e manutenção de negócios.

b) Fomentar o Empreendedorismo Jovem e da Mulher.

c) Promover e disseminar a educação empreendedora nas escolas municipais por meio da oferta de conteúdos de empreendedorismo nos currículos, com o propósito de consolidar a cultura empreendedora na educação;

d) Estabelecer parcerias com entidades ligadas a capacitação profissional e ao empreendedorismo

 

3 – Ofertar incentivos a manutenção e expansão da base produtiva local

a) Readequar programas e projetos de incentivos tributários para o aumento da competitividade das empresas de base local e para atração de novos investimentos.
b) Promover orientação aos empresários para o desenvolvimento de projetos de captação de recursos.

4 – Facilitar a abertura de empresas com a desburocratização e agilidade na emissão de alvarás de funcionamento

a) Estabelecer parceria com a Junta Comercial do Paraná para concentrar em um único local a solicitação do registro da empresa e a entrega de documentos;
b) Modernizar e integrar os sistemas de concessão de consulta comercial, adequando atividades econômicas com as áreas permissíveis, abreviando o tempo de liberação de consultas principalmente para atividades de baixo risco e baixa complexidade ambiental ou sanitária.

5 – Promover acesso ao crédito subsidiado

a) Facilitar acesso ao crédito com taxas reduzidas para financiamento de micros, pequenas, médias e grandes empresas através de parceria com o Governo do Estado por meio do Fomento Paraná (Banco do Empreendedor);
b) Promover por meio de parcerias o acesso ao microcrédito orientado para empreendedores formais e informais.
c) Parceria com programa Paraná Juro Zero para famílias em situação de vulnerabilidade social atendidas pelo programa Família Paranaense.

 

6 – Estruturar espaços geradores de oportunidades de negócios
a) Estimular o desenvolvimento da iniciativa empresarial, por meio de suporte técnico, capacitação, espaços qualificados e crédito orientado.
b) Proporcionar espaços qualificados com assessoramento em gestão empresarial e estímulo ao empreendedorismo jovem para criação de seu próprio negócio, e de novas oportunidades para geração de emprego e renda.

a) Realizar um amplo mapeamento dos ativos da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), identificando seus desafios e necessidades.

 

Confira o compromisso em vídeo de Rafael Greca com a área do empreendedorismo, junto com a Endeavor Brasil:

 

 

 

Crédito da foto: Divulgação.
Crédito do vídeo: Endeavor