Reed Hastings, CEO da Netflix, serviço que tem reinado absoluto em transmissão de filmes e séries via streaming em lugares onde está disponível, incluindo o Brasil, não divulgou oficialmente a informação, mas o colunista Ricardo Feltrin do UOL, publicou a notícia de que o serviço teria lucrado em território brasileiro aproximadamente R$ 250 milhões a mais do que a previsão mais otimista de faturamento do SBT no ano passado (R$ 850 milhões), e também quase o triplo do previsto pelo mercado para a Band (R$ 450 milhões).

Por oferecer praticidade na hora de escolher e assistir uma programação, sem propagandas ou qualquer outro inconveniente, a empresa tem sido inclusive considerada uma grande aliada da indústria do entretenimento contra a pirataria.

Com um serviço de qualidade e preço bastante acessível, a plataforma faturou algo em torno de R$ 1,1 bilhão no Brasil no ano passado. A informação não é oficial, pois a empresa não divulga dados financeiros ou de assinantes, exceto em relação ao seu público nos EUA. Porém, editores da coluna de Feltrin ouviram fontes do mercado que estimam 4 milhões de assinantes da plataforma no País, o que seria convertido na fatura mencionada.

Enquanto as redes abertas tem perdido alguns montantes em suas faturas e os canais por assinatura perdem seus clientes, o Netflix parece desfrutar de prestígio e ganhar cada vez mais assinantes. Não bastasse isso, a empresa já anunciou sua expansão para a África, Europa Oriental, e quase toda a Ásia e Oriente Médio, o que faz com que a plataforma obtenha um alcance maior do que qualquer emissora tradicional do planeta.

Depois do anúncio de sua expansão, as ações da companhia nos EUA valorizaram em torno de 8%. Os únicos países que o Netflix enfrenta dificuldades para fornecer seus serviços são a China, Coréia do Norte, Síria e a Crimeia.

 

Crédito da foto: Matt Burns.