Eusébio Ribeirinha, presidente da ABMOTÉIS, conta que para combater a crise, o mercado moteleiro vem se reinventando e investindo em melhorias como novas suítes, fachadas, cardápios e equipamentos.  Com isso, o setor atrai um público que antes não atingia, já que os custos do setor aumentaram em, pelo menos, 20% esse ano. Como entidade que representa o setor, a ABMOTÉIS está incrementando frequentemente sua agenda de treinamentos e palestras a fim de orientar o moteleiro na busca pela excelência técnica, padrão de qualidade e da constante evolução do segmento.

No Brasil existem aproximadamente 5 mil motéis, que movimentam R$ 3,5 bilhões por ano. Somente na Grande São Paulo existe 300 motéis e no estado 1.200 estabelecimentos. Em Curitiba, são, ao total, 73 motéis, que empregam mais de oito mil pessoas, sendo 60% mulheres, e faturam anualmente R$ 65 milhões. A perspectiva para 2016 era de crescer 20% em faturamento, mas pelo cenário atual de crise a entidade observou que, em média, os motéis tiveram uma retração 10% a 15% e um aumento de custos em torno de 20%, principalmente com energia elétrica. De toda forma, os motéis acreditam na recuperação em longo prazo.

O setor emprega, em média, 50 funcionários por motel ou quase 230 mil funcionários diretos, sendo 80% mulheres. Indiretamente empregam mais de 300 mil pessoas, que prestam serviços terceirizados ou são empregados de empresas fornecedoras. Além disso, estima-se que os motéis hospedem cerca de 100 milhões de pessoas por ano. Os novos motéis, que investem em ambientes com qualidade e serviços de hotelaria vão crescer a uma taxa média anual de 10%.

foto: divulgação

Edição: Rafaela Salomon