Cerca de R$ 2 milhões em joias furtadas de residências no Batel, em Curitiba, foram recuperados numa casa no Bairro Alto, também na capital, na noite da última quarta-feira (12), por policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Os irmãos Elias, 32 anos, e Adriano, 36 anos, foram presos. Um Cruze e um Vectra foram apreendidos. Com Adriano, os policiais também encontraram uma pistola 380.

O delegado Rodrigo Souza, da DFR, explicou que a ação criminosa vinha sendo investigada pela especializada há pelo menos três meses. “Eles eram especializados em furto, que é subtrair objetos ou dinheiro sem o uso da violência. Estima-se que eles tenham praticados no mínimo cerca de dez atos criminosos em residências do Batel e algumas do Centro da cidade”, contou o delegado.”Eles andavam armados, mas o desejo deles sempre era furtar. A arma era só para o caso de algo sair errado. Aí eles migravam para o roubo. Num dos casos em que eles foram furtar e a família estava lá eles fizeram isso”, explicou.

Souza destacou que a investigação segue para encontrar os receptadores do bens furtados e para averiguar a participação de vigilantes que podem ter facilitado a vida dos irmãos criminosos.

A PRISÃO – No começo da noite de quarta, conhecendo a dupla, os policiais da DFR abordaram Elias em um Vectra praticamente 0KM numa rua do Bairro Alto. “Ele apresentou documentação falsa, mas logo foi descoberto e conduzido até a delegacia. Na delegacia foi encontrada uma chave com alarme de uma casa, que ele insistia em dizer que era da casa da mãe, onde morava em Piraquara. Descobrimos que a casa onde junto como irmão ele guardava os objetos furtados, no Bairro Alto”, explicou Souza.

Na sequência, uma equipe da DFR se deslocou até a casa e lá encontrou Adriano, numa casa luxuosa conquistada na base de muitos furtos. Com ele foi apreendida a pistola e dezenas de brincos, pulseiras, braceletes, anéis, correntes, gargantilhas, relógios, pingentes entre outras joias, tudo de ouro e brilhantes. Inicialmente avalia-se que as joias apreendidas valem em torno de R$ 2 milhões. “Agora vamos chamar as vítimas para fazer o reconhecimento das joias e para podermos devolvê-las”, concluiu o delegado, destacando que será pedido judicialmente o sequestro dos bens dos irmãos.