A Polícia Militar do Paraná não registrou encaminhamentos por crimes ou delitos eleitorais no Paraná no período entre 7h desse domingo (26/10) até às 11h30. A “Operação Eleições” foi lançada às 7h de sábado (25/10), com intensificação no policiamento durante a distribuição das urnas eletrônicas nos colégios eleitorais e segue até após o término do pleito. A PM visa garantir o direito de votação de todos os cidadãos paranaenses e age quando flagra alguma situação ilícita envolvendo crimes eleitorais ou quando é chamada para dar atendimento e constata o fato.

Com efetivo de 8.980 policiais militares aplicado durante todo o domingo, a PM triplicou o número de policiais nas ruas para fortalecer a segurança em todos os 399 municípios do estado. “Com o esquema de segurança que estruturamos, unindo as forças policiais, esperamos que a eleição transcorra na mais absoluta tranquilidade, a exemplo de como foi no primeiro turno. Não vamos admitir irregularidades, como boca de urna e transporte irregular de eleitores”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.

“A PM está atuando em consonância com a lei eleitoral, de maneira integrada, apoiando a justiça eleitoral nas questões pertinentes”, garante o coronel Péricles. A PM está presente em todos os colégios eleitorais do Estado com um efetivo total de 8.980 policiais militares, dos quais 1.432 atuarão na capital e 1.254 na região metropolitana (RMC) e litoral.

BALANÇO – Das 07h até 11h30 deste domingo (26/10), a Polícia Militar registrou três ocorrências, sendo que em todas houve apenas orientação no local e nenhum encaminhamento. Uma situação aconteceu em Curitiba e as outras duas em Maringá, no noroeste do estado.

DOMINGO: 9h30 – Um homem de 47 anos foi encaminhado por policiais militares da escola municipal Issa Nacli, no bairro Uberaba, em Curitiba, por causar tumulto no local. O rapaz estaria embriagado e tentou acessar o local de votação, mas foi orientado pelos policiais militares que retornasse depois de estar sóbrio. O homem se recusou a sair e tentou criar mais tumulto. Diante da situação, o rapaz recebeu voz de prisão e foi encaminhado até o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde o juiz eleitoral entendeu não se tratar de crime eleitoral. Então, os policiais encaminharam o homem ao Ciac-Sul, para os procedimentos cabíveis.

SÁBADO: 04h40 – Policiais militares do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM) receberam informações de que um colégio eleitoral teria sido arrombado na rua Danúbio, no bairro Chapada, em Ponta Grossa. Uma equipe foi até o local para verificar a denúncia e encontraram algumas portas internas e uma porta externa danificadas durante a noite. A sala onde estavam as urnas eletrônicas não foi violada devido à segurança.

16h – Equipes do 1º BPM atenderam outra situação em uma escola municipal em Ponta Grossa, localizada na avenida Jaguariaíva, no bairro Jardim Primavera III. Denúncias enviadas à PM relatavam que adolescentes teriam arremessado pedras nas janelas. A equipe da PM foi até o local e não encontrou nenhum suspeito. Nenhuma urna eletrônica foi danificada.

EFETIVO – Durante o pleito eleitoral cada um dos seis Comandos Regionais da PM conta com um número de efetivo policial que será dividido nas zonas eleitorais (todos os municípios), além de suas cidades sedes. O 1º Comando Regional da PM (1º CRPM/Curitiba) usa um efetivo de 1.432 mil policiais militares, exclusivos para as eleições, em todas as áreas de votação, além do efetivo de área. O 2º Comando Regional da PM (2º CRPM/Londrina) conta com 1.677 policiais militares. O 3º Comando Regional da PM (3º CRPM/Maringá e região) tem 1.576 policiais militares.

O 4º Comando Regional da PM (4º CRPM/Ponta Grossa e região), por sua vez, conta com 1.115 policiais militares. O 5º Comando Regional da PM (5º CRPM/Cascavel e região) usa um efetivo de 1.465. No 6º Comando Regional da PM (6º CRPM/RMC e litoral) são 1.254 policiais militares, que agirão na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e litoral do Estado. 

“A PM colocou à disposição policiais para passarem a noite próximos aos colégios eleitorais após a distribuição das urnas para que nada de errado ocorra”, explica Péricles. Juntamente com cada juiz eleitoral, está um oficial da Polícia Militar. Em Curitiba, a PM tem uma central dentro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e outra na Secretaria de Segurança Pública com o Centro Integrado de Comando e Controle (CICCR).

Nos grandes colégios eleitorais a exemplo de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Foz do Iguaçu os detidos por crimes eleitorais são encaminhados para os Fóruns, Unidades da PM ou da Polícia Civil; já nas pequenas cidades são entregues em delegacias. “Isto quer dizer que onde não tenha Polícia Federal, o papel de Polícia Judiciária recai sobre a Polícia Civil”, disse.