Pela terceira vez, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, resiste às orientações da Comissão de Ética Pública, órgão vinculado à Presidência da República, que diz ser incompatível o exercício do cargo de ministro com o de presidente do partido, no caso o PDT. Em reunião realizada anteontem, a comissão foi explícita ao determinar que Lupi abandone a atividade de dirigente partidário e concedeu prazo de dez dias para que isso aconteça.

Em nota, a comissão diz que, caso resista à determinação, o ministro incorrerá em falta grave, sujeitando-o à sanção prevista na segunda parte do parágrafo único do artigo 17 do Código de Conduta da Alta Administração Federal, que diz expressamente “(…) que, conforme o caso, poderá encaminhar sugestão de demissão à autoridade hierarquicamente superior”.

DEU EM O GLOBO