As aventuras de James Bond, o agente secreto 007 e um dos mais cobiçados da história do cinema  pelo público feminino, ganham um novo episódio a partir do dia 7 de novembro, com o lançamento do filme Quantum of Solace.

A peripécia é uma continuação de Casino Royale, de 2006, que lançou o ator Daniel Craig, e bateu recordes de bilheteria. 

Esse púbico talvez não concorde, mas esse James Bond, o sexto ator a encarnar o agente 007, não tem nem de longe o sex-appeal encenado nos outros 20 filmes de James Bond, entre os quais Sean Cornnery foi um dos maiores representantes.

Até porque a imagem de Craig não acompanha a definição do autor do personagem, o escritor inglês Ian Flemming:

…um homem alto, moreno, de olhar penetrante, viril, porte atlético e sedutor na casa dos trinta anos, apreciador de vodka-martini (batido, não mexido) exímio atirador com licença 00 para matar (sétimo agente desta categoria especial, daí seu código 007) e perito em artes marciais, que combatia o mal pelo mundo (muitas vezes representado pela URSS naqueles tempos de Guerra Fria), a serviço do governo de Sua Majestade, sempre com charme, elegância e cercado de belas mulheres.”

Craig, que é o sexto ator a interpretar James Bond do cinema — comenta-se entre os bastidores femininos —, foi escolhido por um homem um pouco enciumado por ver a companheira feliz da vida com o anúncio de que as peripécieas do agente britânico teriam continuidade.

Então talvez o mais apropriado seria dizer que, em novembro, o cinema apresentará um James, mas com bem pouco Bond que os cinco anteriores. E um 007, assim meia-boca.