Pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus, o deputado federal paranaense Hidekazu Takayama (PSC), quer isentar pastores e líderes religiosos dos crimes de injúria e difamação. Takayama é autor de projeto de lei na Câmara Federal que prevê que ficariam livres do enquadramento desses crimes a manifestação de crença religiosa, em qualquer modalidade, por qualquer pessoa, acerca de qualquer assunto e a opinião de professor no exercício do magistério. A alegação é de que isso garantiria a liberdade de expressão de líderes religiosos no exercício de suas funções, evitando assim que eles respondam na Justiça por acusações de ofensas e incitação à violência contra homossexuais e religiões afro-brasileiras.

Exclusão
O Código Penal já traz a previsão da exclusão do crime de injúria e difamação quando praticado por crítico literário ou artístico, bem como quando praticado por Advogado. Assim, nesse mesmo sentido necessitamos fazer a exclusão do professor e do Ministro religioso, uma vez que o professor dentro da sua atividade de ensino tem que permitir ao educando, na busca do pleno conhecimento, a análise crítica dos acontecimentos e dá história, argumenta o autor. Também devemos ressaltar o papel do Ministro religioso que segundo os valores da sua fé tem que se posicionar contra determinadas condutas que afrontam esses valores, e que podem ser considerados como ofensivos por outros que defendem posição divergente, alega o paranaense.

Bancada
A proposta está sendo analisada em uma comissão especial presidida pelo deputado Antônio Jácome (PMN/RN), que indicou como relator o deputado Leonardo Quintão (PMDB/MG). Segundo o Uol, dos 23 membros titulares da comissão, 17 fazem parte da frente evangélica, e dois da frente católica.

De saída I
O secretário estadual do Planejamento, Silvio Barros, deixou oficialmente o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) nesta quinta-feira. Segundo Barros, o motivo de sua saída foi a falta de garantia de participar de debates caso fosse candidato pelo PHS à prefeitura de Maringá. A nova legislação eleitoral exige, no mínimo, nove deputados federais eleitos para a participação em debates. O PHS elegeu apenas quatro parlamentares.

De saída II
Barros foi prefeito de Maringá por dois mandatos consecutivos (de 2005 a 2012) e é pré-candidato ao cargo nas próximas eleições. O secretário é irmão do deputado federal Ricardo Barros (PP), que também já foi prefeito da cidade. Ele não informou para qual partido pretende ir, mas confirmou que deixa o governo em 31 de março, para se dedicar à disputa eleitoral. 

Vantagem
A Justiça de Foz do Iguaçu (região Oeste), condenou um servidor público municipal à perda de função pública e à suspensão de direitos políticos por três anos. O homem foi acionado pela 6ª Promotoria de Justiça por improbidade administrativa, ao exigir vantagem indevida no exercício da função. Segundo o Ministério Público, em 5 de maio de 2011, o servidor da Foztrans abordou um homem no terminal rodoviário de Foz do Iguaçu e exigiu dele o pagamento de R$ 200,00. De acordo com a Promotoria, o servidor cobrou a quantia para não aplicar multa de trânsito contra a vítima, que supostamente teria cometido infrações ao andar na contramão e não usar capacete. O acusado chegou a ser detido no dia seguinte em que o crime foi comunicado à Polícia Militar. A vítima foi até o local e entregou o valor exigido servidor, momento em que foi preso por dois policiais. Posteriormente o servidor foi solto por não ter sido configurado flagrante.